
Por Dr. Nuno Pacheco — Especialista em Saúde Integrativa e Corporate Wellness
Há frases que são repetidas em praticamente todas as reuniões estratégicas: “As pessoas são o nosso maior ativo.” Contudo, a realidade demonstra algo muito diferente. Planos de corte de custos continuam a incidir sobre os recursos humanos, programas de bem-estar são suspensos por falta de orçamento, e equipas exaustas mantêm-se em funcionamento apenas por inércia.
Assim, podemos afirmar que Esta contradição entre o discurso e a prática tornou-se o verdadeiro calcanhar de Aquiles da cultura organizacional moderna.
1. Quando o discurso não é coerente com a prática
Embora as empresas afirmem valorizar as pessoas, os indicadores de sucesso continuam a ser quase exclusivamente financeiros. E o que não é medido, não é gerido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a saúde — física, mental e emocional — deve ser tratada como variável estratégica.
- O absentismo é visto como falha, em vez de ser entendido como sintoma de sobrecarga.
- O presentismo permanece invisível, apesar de representar perdas até duas vezes superiores às do absentismo.
- As pausas continuam a ser confundidas com ineficiência.
Enquanto o foco se mantiver apenas nos números, as pessoas continuarão a ser tratadas como custos variáveis e não como fontes de valor.
2. Da visão de custo à lógica de investimento
As empresas mais evoluídas já compreenderam que o investimento em saúde e bem-estar é altamente rentável. De acordo com estudos da Deloitte, cada euro investido pode gerar entre 2 e 4 euros de retorno.
Esse retorno é obtido através da redução de absentismo, do aumento da produtividade e da melhoria do clima organizacional. Mais do que números, esta mudança reflete uma nova mentalidade: investir em saúde é investir na sustentabilidade da empresa.
3. Decisões financeiras sem visão humana
Continuam a ser tomadas decisões financeiras que desconsideram o impacto humano. Entre os erros mais comuns estão:
- Cortes em programas de prevenção e formação para “equilibrar o orçamento”.
- Eliminação de pausas e intervalos produtivos.
- Exigência de resiliência sem oferecer mecanismos de recuperação.
A curto prazo, a folha de Excel parece mais equilibrada. A médio prazo, o talento adoece, desliga-se e, por fim, abandona a organização.
4. Medir o que realmente importa
Empresas saudáveis constroem-se sobre culturas saudáveis. E culturas saudáveis baseiam-se em métricas humanas e integrativas:
- Níveis de energia, satisfação e propósito dos colaboradores.
- Taxas de absentismo e presentismo reais.
- Correlação entre saúde, produtividade e ROI.
O Programa Integrado de Saúde & Performance da Clínica Dr. Nuno Pacheco foi desenvolvido precisamente para esse fim: diagnosticar riscos, intervir de forma personalizada e medir resultados concretos.
5. Conclusão: mudar o verbo
As empresas não precisam de afirmar que as pessoas são o maior ativo. Precisam de agir como tal. Devem passar de “reduzir custos” para “aumentar valor humano”, reconhecendo que cada colaborador saudável é um multiplicador de energia, inovação e resultados.
“Empresas que tratam as pessoas como custo acabam, inevitavelmente, por pagar o preço.”
Na Clínica Dr. Nuno Pacheco, ajudamos empresas portuguesas a transformar o bem-estar em vantagem competitiva. O Programa Integrado de Saúde & Performance permite medir, intervir e comprovar — em números — que cuidar das pessoas é o investimento mais rentável de todos.
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Publicado por Clínica Dr. Nuno Pacheco | Saúde Integrativa & Corporate Wellness | Vila Nova de Famalicão